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Considerações Técnicas na Engenharia Civil

A Engenharia Civil e a Gestalent, Considerações Técnicas: 

Para que uma estrutura de concreto possua uma durabilidade adequada, faz-se necessário efetuar um rigoroso controle de qualidade, inclusive dos materiais que compõem o concreto. Uma forma de se efetuar este controle é através de ensaios tecnológicos, entre outros, por exemplo: escolha e mapeamento do solo através de sondagem, preparação do solo, escolha de um bom conjunto de fundação, e estrutura, qualidade na execução, avaliação do concreto antes do lançamento e acompanhamento dos ensaios realizados através do corpo de provas ou por extração de testemunhos, para os casos de edificações já finalizadas e em uso por anos.

Assim sendo, durante a fase de execução de uma estrutura é possível fazer ensaios no concreto tanto no estado fresco quanto endurecido. São diversos os ensaios que podem ser efetuados, dentre eles, os ensaios de consistência, coesão e ar incorporado, para a avaliação do concreto no estado fresco, e os ensaios de resistência à compressão axial e resistência à compressão diametral no estado endurecido.

Para a avaliação de uma estrutura já pronta, é interessante buscar a utilização de ensaios. Estes ensaios nos servirão de auxílio no diagnóstico das manifestações patológicas apresentadas pela construção, uma vez que, diagnosticar as causas de um dano em uma construção é uma atividade bastante complexa.

A empresa contratada deverá buscará diagnosticar a patologia encontrada na estrutura, determinando as causas dos mecanismos de formação e da gravidade potencial das manifestações patológicas, com base na observação dos sintomas e na realização de estudos e ensaios específicos.

O diagnóstico correto só poderá ser elaborado a partir de minuciosos ensaios de campo e laboratório, revisão de projetos e mesmo instrumentação e acompanhamento da situação in loco, dependendo do contexto específico evidenciado.

No caso de ser realizado no pós ocupação, ou mesmo, já tendo alguns anos de sua construção, um fator de alta complexidade na análise, somente poderá ser justificada pela ausência de projetos e históricos, o que muito provavelmente, provocaria a realização de determinados tipos de ensaios.

Assim, uma possível solução proposta, visando a solução dos problemas patológicos passarão obrigatoriamente por três etapas:

a- levantamento de subsídios: acumular e organizar as informações necessárias e suficientes para o entendimento dos fenômenos;

b- diagnóstico da situação: entender os fenômenos, identificando as múltiplas relações de causa e efeito que, normalmente, caracterizam um problema patológico;

c- definição de conduta: prescrever a solução do problema, especificando todos os insumos necessários, e prever a real eficiência da solução que será proposta. 

No tocante ao levantamento de subsídios, é imprescindível o exame cuidadoso da edificação ou peça estrutural a ser analisada, recorrendo-se à sensibilidade do engenheiro e, eventualmente, a algumas verificações expeditas com o emprego de instrumentos específicos, tais como, esclerômetro, pacômetro, indicador de umidade superficial, entre outros. 

A empresa responsável pelos ensaios deverá determinar algumas razões, para se promover uma avaliação da construção ou peça estrutural afetada, quais sejam: 

• Melhorar a confiabilidade da estrutura, pois está comprometida por deterioração geral;

• Verificar as cargas adicionais aplicadas na estrutura, pois podem ter provocado parte dos problemas encontrados, assim como, o método executivo;

• Obter informações, visando o projeto de reforço ou melhorias;

• Assegurar o Objetivo Principal, visando salvaguardar a segurança e a funcionalidade, para condições normais de utilização do prédio;

• Criar um banco de dados de informações atualizadas sobre as condições de toda estrutura, criando parâmetros para organizar operações de manutenção preventiva;

  • Estabelecer prioridades para o reparo ou substituição de estruturas em níveis elevados de deterioração. 

Sendo assim, o processo de desenvolvimento da avaliação da real situação da peça estrutural, pertencem a uma interação complexa entre: 

• Dados de serviço, ambientais e estruturais;

• Dados de inspeção visual;

  • Dados de testes “in-situ” ou de laboratório, sendo estes basicamente, a avaliação das  construções acometidas por patologias, avaliando o comportamento estrutural; a tecnologia de materiais empregados e os seus projetos (normas, histórico, etc.), assim como, o método construtivo; a estática e a manutenção das estruturas já existentes e em serviço;

A empresa contratada, deverá realizar, a análise dos mecanismos de deterioração; a análise da agressividade do meio em que a edificação se encontra e, os testes de materiais e da estrutura; além de instrumentar e monitorar o processo por tempo determinado, tendo ao final, um resultado composto de relatório apontando os futuros procedimentos a serem realizados nas estruturas.

A sequência a ser aplicada pela equipe da empresa contratada, será a seguinte:

Primeiro Passo: Realizar o exame visual da estrutura 

Segundo Passo: Realizar a análise do meio ambiente 

Terceiro Passo: Aplicar as medidas urgentes, ou apenas seguir o fluxo dos ensaios, sugerindo providências urgentes/emergenciais, se for o caso.

Quarto Passo: Buscar o histórico dos projetos e construção do prédio;

Quinto Passo: Mapear as anomalias;

Sexto Passo: Identificar possíveis erros de execução ou projeto;

Sétimo Passo: Analisar os projetos;

Oitavo Passo: Implementar a instrumentação e os ensaios 

Nono Passo: Tratar os novos dados coletados;

Décimo Passo: Apresentar o diagnóstico da situação;

Décimo Primeiro Passo: Apresentar o novo projeto com as recomendações técnicas;

Todo o processo deverá ser registrado através da avaliação de documentos, fotografias e relatórios, indicando os problemas que forem sendo identificados pela equipe técnica e pelos ensaios, podendo ainda, se necessário for, identificar uma possível modificação ou a manutenção.

Quanto aos ensaios, estes deverão ser solicitados pelo responsável técnico pela obra ou projeto estrutural, podendo ser: avaliação da tipologia e intensidade, na busca de contextualizar e confrontar os resultados com problemas encontrados no prédio, deterioração, agentes agressores, medições de geometria, nível, prumo e excentricidades, mapeamento das fissuras, determinação de flechas residuais, evolução da abertura de fissuras e de deformações, entre outros diversos ensaios.

A equipe da empresa contratada para realizar o ensaio, deverá aplicar métodos técnicos conceituados na literatura técnica, visando classificar o grau de risco, sendo atribuídos para cada tipo de dano um valor ligado a sua importância no elemento estrutural e urgência de intervenção ou não. Sendo aplicado os seguintes critérios: tipo de dano, extensão do dano, intensidade do dano, importância do elemento estrutural, urgência da intervenção, por exemplo.

Exemplos de Ensaios:

  • Ensaios com extração de testemunho (corpo de prova);
  • Ensaios com Ultrassom;
  • Avaliação do potencial de corrosão;
  • Tomografia em concreto;

 

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@Carlos Almeida

 

 

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